O pecado mora ao lado

Este é um blog religioso. Irreverente, mas religioso. Religioso, mas irreverente. Neste espaço, quero discutir a delicada questão do pecado. Não desejo lançar culpas sobre ninguém, apenas refletir sobre o assunto. Estão publicados aqui também alguns textos que produzi para O Redentor. (Carlos Eduardo Melo)

terça-feira, abril 14, 2009

"Senhor, faça-me casto, mas não agora". (1)


Alguns me perguntam de vez em quando por que este blog, que se diz sobre temas religiosos, tem em seu nome a palavra pecado. E, pior ainda, dizem, é o tom de ameaça presente na expressão “o pecado mora ao lado”. Parece que, a qualquer deslize, nossas virtudes sucumbirão e cairemos em tentação. Como jamais cogitei trocar o nome do blog e minhas convicções acerca desse assunto são bastante firmes, eu invariavelmente respondo que é exatamente assim. O pecado está sempre ao nosso lado, tão perto que às vezes se pode sentir o cheiro do seu perfume, escutar o som da sua respiração. Ele nos olha, nos chama pelo nome, ou pelo nome de que mais gostamos de ser chamados. Acenar, atender, ir ao seu encontro são opções de cada um. Vai depender do poder da tentação sobre nossas vontades.

Não pensem que, por rezar, frequentar igreja e dar esmola aos pobres, ainda que seja um bom escudo de proteção, alguém estará imune a seduções pecaminosas. Mesmo o velho e bom Santo Agostinho, bispo católico, teólogo e filósofo, tido como Doutor da Igreja, em sua mocidade, cedeu aos apelos da sensualidade. É dele a conhecida frase: “Senhor, faça-me casto, mas não agora.”

Toda essa introdução foi pretexto para mencionar um fato que fiquei sabendo dia desses. Poderá chocar alguns e fazer, por isso, com que sejam emitidos os mais severos julgamentos e as mais duras sentenças. Mas que sirva ao menos para reflexão de advogados e de promotores, já que o episódio deu-se precisamente dentro de uma igreja. Bem, vou contar aqui o milagre acontecido da forma como me foi relatado, mas omitirei o nome do santo – e o da santinha também, lógico.

Huuummm... Já dá para imaginar o teor da historinha...

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ih! Conta logo!

3:50 PM  
Anonymous Anônimo said...

No título a frase esttá completa, no texto falta uma palavra: NÃO

6:44 PM  

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