Agnósticos
Da boca pra fora
Ouço algumas pessoas dizerem, enchendo a boca, com evidente orgulho, que são agnósticas. Soa tão inteligente e superior, não é verdade? Para começar, porque nem todo mundo sabe o que é isso – o que já pressupõe um preparo todo especial para captar e entender detalhes da vida que a maioria dos mortais não consegue.
Diz o Houaiss: “Agnosticismo: substantivo masculino. Rubrica: filosofia. Doutrina que reputa inacessível ou incognoscível ao entendimento humano a compreensão dos problemas propostos pela metafísica ou religião (a existência de Deus, o sentido da vida e do universo etc.), na medida em que ultrapassam o método empírico de comprovação científica”.
Quer dizer, agnóstico é aquele sujeito que não acredita em Deus, que acha que crer na existência de um Deus invisível e todo-poderoso é uma tolice própria de mentes subdesenvolvidas. Moisés e os 10 mandamentos, uma solene cascata. Maria, um absurdo. Jesus, uma fantasia. Ressurreição, uma farsa. Fome no mundo? Culpa dos governantes. Violência, corrupção? Fazem parte da natureza humana. Dízimo é tapeação. A hóstia é um embuste. Todo padre ou é pedófilo ou paquera dissimuladamente as paroquianas mais bonitinhas. Rezar, ir à missa, fazer promessas, seguir os dogmas de uma religião, acreditar em tudo isso é uma nítida demonstração de fraqueza, pois os crentes, coitados, são pessoas que não percebem a sutileza dos instrumentos utilizados pela Igreja para manipulá-los através dos séculos.
O agnóstico não tem obrigações religiosas de nenhuma espécie. Não precisa seguir códigos morais nem éticos, não precisa dar dinheiro, transa com quem quiser, casa-separa, casa-separa, casa-separa, droga-se, bebe, faz o que quer, mete-se em qualquer negociozinho desde que lhe seja vantajoso e, o melhor, não sente culpa. É cômodo, é prático, é bem mais suave - um modo de vida bem mais light, como alguns gostam de dizer.
O agóstico, esperto, está acima dessas regrinhas infantis de um catecismo chinfrim.
Diz o Houaiss: “Agnosticismo: substantivo masculino. Rubrica: filosofia. Doutrina que reputa inacessível ou incognoscível ao entendimento humano a compreensão dos problemas propostos pela metafísica ou religião (a existência de Deus, o sentido da vida e do universo etc.), na medida em que ultrapassam o método empírico de comprovação científica”.
Quer dizer, agnóstico é aquele sujeito que não acredita em Deus, que acha que crer na existência de um Deus invisível e todo-poderoso é uma tolice própria de mentes subdesenvolvidas. Moisés e os 10 mandamentos, uma solene cascata. Maria, um absurdo. Jesus, uma fantasia. Ressurreição, uma farsa. Fome no mundo? Culpa dos governantes. Violência, corrupção? Fazem parte da natureza humana. Dízimo é tapeação. A hóstia é um embuste. Todo padre ou é pedófilo ou paquera dissimuladamente as paroquianas mais bonitinhas. Rezar, ir à missa, fazer promessas, seguir os dogmas de uma religião, acreditar em tudo isso é uma nítida demonstração de fraqueza, pois os crentes, coitados, são pessoas que não percebem a sutileza dos instrumentos utilizados pela Igreja para manipulá-los através dos séculos.
O agnóstico não tem obrigações religiosas de nenhuma espécie. Não precisa seguir códigos morais nem éticos, não precisa dar dinheiro, transa com quem quiser, casa-separa, casa-separa, casa-separa, droga-se, bebe, faz o que quer, mete-se em qualquer negociozinho desde que lhe seja vantajoso e, o melhor, não sente culpa. É cômodo, é prático, é bem mais suave - um modo de vida bem mais light, como alguns gostam de dizer.
O agóstico, esperto, está acima dessas regrinhas infantis de um catecismo chinfrim.
1 Comments:
Carlos Eduardo,
Uma perfeita análise. Parabéns pela lucidez.
Elis
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